No início do Século XIII marcou por conta da Primeira Revolução
Industrial da Inglaterra, ocorrendo mudanças econômicas no sistema de produção.
E junto com a revolução veio o surgimento de novas classes sociais e a exploração
do Trabalho Infantil nas fábricas.
Uma das práticas mais comuns no início da Revolução Industrial era
recrutar da mão de obra infantil nos orfanatos. As crianças órfãs eram levadas
para as fabricas, onde passam a viver, e eram exploradas em jornadas de
trabalho de equivalente até 15 horas diárias, pois começavam às 5 horas da
manhã e terminava às 7 horas da noite. Os salários também eram bem inferiores,
correspondendo à quinta parte do salário de uma pessoa adulta. Além disso, as
condições de trabalho eram muito precárias e as crianças estavam expostas a
acidentes fatais e a diversas doenças.
O longo tempo de trabalho gerava cansaço nas crianças, o
que acabava diminuindo o ritmo das atividades. Castigos como socos e outras
agressões eram aplicados para punir a desatenção. As crianças que chegavam
atrasadas ou que conversavam durante o trabalho também eram castigadas. As que
fugiam eram procuradas pela polícia e fichadas quando encontradas. Dessa forma,
a vida nas cidades trouxe grandes dificuldades para as crianças durante o
processo de Revolução Industrial, que promoveu a exploração não só de adultos,
mas também do trabalho infantil.
Tipos de trabalho
Havia duas formas de trabalho infantil durante a revolução industrial: crianças
classificadas como parish apprentice (órfão aprendiz) e free labor children
(crianças que trabalhavam nas fábricas junto com os pais). As primeiras eram
crianças órfãs que ficavam sob os cuidados do governo britânico. Os donos das
fábricas forneciam abrigo e comida em troca de seu trabalho; elas não recebiam
qualquer remuneração em dinheiro. Aquelas que recebiam salários extremamente
baixos ganharam o título de free labor children; algumas tinham apenas cinco
anos de idade e trabalhavam em fábricas e minas de carvão. Em virtude do
crescimento das tecelagens, muitas crianças trabalhavam em moinhos de algodão,
onde passavam a maior parte do tempo em locais com muito pouco ar fresco e
nenhuma atividade. Também eram contratadas para trabalhar em fábricas de
fósforo, como limpadores de chaminés, e na fabricação de tijolos.
Condições
de trabalho
O trabalho nas fábricas era um "refúgio" para famílias que
enfrentavam a fome e a morte. Os pais contavam com a renda dos filhos e viam esse trabalho como uma oportunidade. O trabalho na
fábrica consistia de tarefas manuais repetitivas. As crianças trabalhavam em
locais sem higiene e eram expostas a produtos químicos tóxicos e desagradáveis.
As que trabalhavam em fábricas de fósforo entravam em contato com altos níveis
desse material, o que causava o apodrecimento de seus dentes. Algumas morreram
pela inalação excessiva de gases fosfóricos. Nos moinhos de algodão, as
crianças frequentemente manipulavam máquinas perigosas e sofriam ferimentos e
acidentes graves. Algumas caíam dentro das máquinas pelo sono causado em
virtude do excesso de horas de trabalho, ao passo que outras eram esmagadas por
máquinas perigosas. As que trabalhavam nas minas de carvão morriam por causa de
explosões e ferimentos.
By: Daniela Carla e Rafaela Fernanda, 2ºC.
Foi possível compreender que as crianças, nessa época da história, foram extremamente exploradas, pois eram forçadas a trabalhar grandes períodos em locais e situações precárias, expostas a inúmeros perigos e doenças, e isso resultou em diversas consequências negativas. Além disso, recebiam remunerações baixas, ou quase nulas, maioria das vezes. Até que a criação de leis que as protegessem, fossem finalmente executadas, muitas chegaram até morrer. Felizmente, na atualidade já não vemos mais casos de exploração e maus-tratos à crianças.
ResponderExcluirLeonardo Aparecido de Oliveira | Série: 2ºD nº: 26